Remei

À Procura da Felicidade

 

Descubra como uma mudança no estilo de vida faz toda a diferença

 

 

Por Maria Caroline Frizeiro

 

 

Ser feliz é um objetivo comum de, provavelmente, todo indivíduo. Quando somos crianças, a sociedade nos sugere uma espécie de fórmula para a realização: conquistar uma graduação em uma instituição renomada, ter um bom emprego, casar e ter filhos. Mas, por se tratar de uma questão subjetiva, nem todos conseguem se sentir realizados dessa forma.

 

Para descobrir e trabalhar naquilo que os fará mais feliz, alguns buscam serviços profissionais como o coach, um profissional que ajuda o cliente a encontrar e agir em busca do que almeja. A psicóloga e coach Rita de Cássia Paes Leme, da cidade de Três Rios (RJ), explica que, diferente de uma terapia em que o paciente pode tratar dos mais diversos assuntos, o coaching é um trabalho focado.  “O caminho trilhado é sempre pensando no objetivo que o cliente trouxe”, afirma Rita.

 

Saber aonde que chegar e ter um objetivo, observa a terapeuta, é o primeiro passo na busca pela felicidade. E, no caso de dúvida, deve-se testar as possibilidades até descobrir o que se quer, já que não é preciso acertar na primeira tentativa. Rita ainda destaca a influência da infelicidade na vida do indivíduo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dessa forma, ela ainda afirma que uma pessoa feliz pode se desenvolver muito mais pessoal, profissional e afetivamente e, para alcançar esse estado, vale à pena fazer mudanças drásticas, já que a vida é feita de riscos.

 

Ultimamente têm se tornado comuns casos de pessoas que aceitaram esses riscos e mudaram radicalmente suas vidas, abrindo mão de estados de comodidade e mudando até de país, de emprego, de estado civil e de profissão. É o caso de Camilla Villas, graduada em Odontologia, que depois de uma pós-graduação e dois anos de atuação na área, largou a profissão em Juiz de Fora para cuidar de um blog de moda.

 

Camilla começou mantendo as duas atividades, mas percebeu que o blog tomava mais do seu tempo e que era uma ocupação em que encontrava mais prazer, uma melhor opção naquele momento. Assim passou a se dedicar só à plataforma. Ela conta que a principal dificuldade do processo de transição foi o preconceito. “As pessoas viravam pra mim e diziam: ‘você largou um ‘DR’ [título de doutor] pra ser nada?’”, conta, mas acredita que a satisfação é muito maior que um título profissional.

A blogueira também relata as dificuldades e dilemas que sofreu no processo de transição.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diferente do que muitos pensam, hoje Camila trabalha bem mais do que quando era dentista, mas trabalha muito mais motivada e feliz, por estar fazendo algo que as pessoas reconhecem.