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Andando pelas ruas de Juiz de Fora, é normal ver o desfile de camisas esportivas, mas não são as camisas de Cruzeiro, Atlético ou América que predominam na cidade da Zona da Mata. O coração dos juiz-foranos bate mais forte pelos clubes do Rio de Janeiro. A cidade também tem uma relação forte com o Rio de Janeiro quando o assunto é futebol.

 

São incontáveis os marcos e registros históricos dos clubes cariocas na cidade, entre eles se destacam alguns: a “Machester Mineira” viu Zico, o maior ídolo do Flamengo, se despedir do futebol no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, no dia 2 de dezembro de 1989, diante do Fluminense. O “Galinho de Quintino”, como Zico é conhecido, se despediu diante de 13.783 pessoas em um jogo que teve a renda de 287.370 Cruzados Novos.

Tabelando com o Rio de Janeiro

Bernardo Chaia

Juiz de Fora viu o adeus do Galinho em um Estádio Municipal lotado

Foto: blog “Ficha do Jogo”

A torcida organizada se reúne em dias de jogos para assistir ao clube de coração no Bar do Marquinho, Rua São Geraldo, 129, Costa Carvalho

Foto: arquivo institucional

O dono da agência de turismo Travel Thiago Mendonça comenta que “nem parece que Juiz de Fora está em Minas Gerais”. A agência Travel, há cerca de quatro anos no mercado, recebe uma procura maior por parte de torcedores de times do Rio de Janeiro do que de outros estados. Cerca de 90% dos torcedores que viajam por essa agência vão assistir jogos de times cariocas. Aproximadamente 500 torcedores de clubes do Rio vão por ano com a agência para jogos na capital carioca.

 

Com duas lojas em Juiz de Fora, uma no Centro, outra no Independência Shopping, a “Torcedor Esporte Clube” é especializada em vendas de artigos esportivos. No estabelecimento, 80% das vendas são de produtos oficiais de clubes do Rio de Janeiro. Mesmo com os times mineiros em alta no ano passado, a venda de produtos cariocas foi maior, principalmente do Flamengo.

 

O coordenador do Núcleo de Pesquisa em Comunicação, Esporte e Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), professor Márcio Guerra, explica as possíveis origens dessa paixão pelos clubes cariocas:

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