Remei
Revista de Mídias Eletrônicas Informacionais
Do período imperial às multiplas influências, cidade revela um jeito singular de ser e viver
Editorial
A segunda edição da Remei revela as várias faces da chamada "Manchester Mineira". Do passado imperial até os dias de hoje, Juiz de Fora desenvolveu uma identidade multifacetada, seja nos negócios, na gastronomia, no esporte.
Há quem diga que a cidade é um pedaço do Rio de Janeiro plantado na Zona da Mata Mineira. Há quem veja a influência de Minas em todas as manifestações culturais da cidade.
Na verdade, Juiz de Fora faz as coisas à sua maneira. É marcada por influências diversas e é, portanto, multicultural. É de quem nasceu aqui, mas também de quem veio para estudar, ou de quem, depois de muito ver por aí, descobriu que é um lugar para ficar e nunca mais sair.
Talvez, como cantou um dia Elis Regina, seja melhor dizer que "a plataforma dessa estação é a vida desse lugar".
Editorial
Esta primeira edição da revista Remei é dedicada a contribuir para os debates democráticos sobre os direitos coletivos que emergiram no Brasil em junho de 2013.
Nesta cena pública estão jovens, idosos, negros, brancos, homossexuais, machões, feministas, religiosos, deficientes, entre tantos outros, que gritam às margens plácidas o brado retumbante.
Vamos remar! Boa leitura a todos.
Edição 1- Dezembro, 2013
Edição Fevereiro, 2014
Edição 3 - Outubro, 2014
Eleições: e aí?
Em clima de descontentamento geral, brasileiros vão às urnas
Editorial
Da Grécia Antiga, considerada berço do surgimento da política como arte de governar os negócios públicos, aos dias atuais. Esta terceira edição da Remei apresenta um conjunto de reportagens sobre o clima eleitoral no Brasil pós-manifestações de junho de 2013 e em pleno uso das redes sociais on-line como poderosas ferramentas de campanha.
As vozes da sociedade opinam, debatem, divergem, atacam, ganham ares de consenso para, novamente, entrar em desacordo. "Nova Política", cabos eleitorais remunerados, desinteresse dos jovens, desgoverno econômico e significação do voto são alguns dos temas abordados nesta edição.
A cobertura desses debates, embora possa parecer mais do mesmo, tem o mérito de mostrar que, num mundo saturado de notícias, um caminho promissor para o jornalismo deve ir além do "Ele disse, ela disse", ou seja, a mera reprodução de declarações de fontes de informação. É chegada a hora de um jornalismo de contexto, de interpretação, de qualidade.
Embora não saibamos como será o jornalismo do futuro, estamos tateando aqui os seus próximos trilhos, tentando desembaraçar as ruínas entre os velhos modelos e seus formatos tradicionais de simples registros e novas formas de produção midiática atravessadas pela explicação, pela oferta de perspectiva lúcida, por um fazer jornalístico que ilumina sem cair na tagarelice e nos radicalismos.
Nesse sentido, a Remei compartilha o pensamento do professor de Jornalismo norte-americano Mitchell Stephens, autor do livro Beyond news: the future of Journalism, publicado em 2014 pela Columbia University Press. O jornalismo do futuro, para o autor, é "ajudar as pessoas a entender a significância das notícias". Em épocas de eleições como 2014, isso sugere que o pensamento aristotélico merece sempre revisitação.
A história não está escrita. É sempre um processo em construção.
Profa. Dra. Telma Sueli Pinto Johnson
O filósofo grego Aristóteles
Fonte da ilustração: Site Cultura Mix
Um olhar sobre as novas práticas sociais das minorias em Juiz de Fora