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A marginalidade. Um aspecto social que acompanha a humanidade desde os primórdios da história. Culturas que se transformam ao longo das décadas mas que não aceitam e não compreendem o outro. A diferença que não se enquadra nos padrões massificados de uma sociedade cada dia mais personalista e unilateral.

 

As palavras podem parecer de qualquer ativista social que ousa segurar um cartaz e gritar pelas ruas do país as suas teorias e filosofias de vida. Mas, nas mesmas avenidas, as minorias começam a ganhar vez, querem mostrar a sua força, a sua cara, o seu modo de enxergar o mundo.

 

E na cena pública jovens, negros, brancos, índios, homossexuais, machões, feministas, religiosos, deficientes e qualquer outro ser deste planeta gritam às margens plácidas o brado retumbante. Talvez não muito heroico, mas que reflete nas discussões de uma mesa de botequim, nas conversas familiares e também nas grandes mídias, entre elas a internet - uma poderosa ferramenta capaz de igualar tudo e todos dando voz e vez aos marginalizados.

 

Navegando pela hipermídia é que surgem as análises desses grupos que, de alguma forma, estão à margem da sociedade. É hora de navegar pelas lutas e vozes que não medem esforços para encontrar terra firme para que o grito ecoe e produza efeito.

 

Vamos Remar!

Na maré dos excluídos

por Lucas Fonseca

Em meio a cena pública, uma senhora garante a subsistência através do lixo (Foto: Lucas Fonseca)

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